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Perguntou-me se eu sabia o que me faltava. Se eu sabia exactamente qual a palavra que descrevia isso mesmo.
”Coragem, Impulso, mas positivo”
Após estas horas de instrospecção cheguei à conclusão de que realmente aquilo que não nos permite muitas vezes chegar às nossas metas é mesmo a coragem, ou o dito impulso positivo.
Quanto mais sinuoso for o caminho que temos de percorrer para as alcançar mais dificil é ter essa força presente, mas também mais revigorados nos sentimos no final.
Até que a coragem chegue, vou trabalhando nas coisas para as quais possa ter energia, por muito pouca que seja.
Sou um todo, não algo isolado. E mesmo isolada, nunca estou sozinha.
Ora viva!
Sei que o assunto do momento é inevitavelmente o Covid-19, mas não devemos descurar o que é igualmente importante, ainda mais durante este período de isolamento.
Confesso não ser tão fã do facebook, pelo menos tanto quanto era há uns anos, porque sinto que se tornou um espaço tóxico, onde toda a gente debita tudo aquilo que deseja, sem qualquer filtro, nomeadamente opiniões que mexem com a liberdade de outros.
Mas, com a réstia de esperança que ainda me resta, acabei por encontrar dois grupos que neste momento dão uma ajuda a quem possa ter dificuldades em obter consultas de psicologia, seja por questões financeiras ou por, claro, nos encontrarmos em quarentena e alguns consultórios terem fechado.
Os profissionais de saúde, neste caso, os psicólogos são mesmo bastante prestáveis. Para quem prefere continuar com o seu terapeuta, aconselho a contactarem o mesmo, perguntando se há a possibilidade de ser por videochamada ou por escrita.
Seguem os links para os grupos mencionados, abaixo:
Apoio Psicológico (dado por profissionais de Saúde) Covid-19.
Apoio Psicológico Covid-19
Nestes momentos, é maravilhoso como a solidariedade das pessoas vem ao de cima. Fiquei e ainda estou surpreendida de forma positiva em como a saúde mental tem vindo a ser falada cada vez mais, quer em programas televisivos, quer por pessoas conhecidas do público.
Outra sugestão: Lives do instagram do Bruno Nogueira (@corpodormente). Todos os dias da semana, excepto ao sábado e domingo, ele faz lives, mais ou menos a partir das 22:30h, em conjunto com outras pessoas: Nuno Markl (com o seu número de karaoke), Salvador Martinha, João Manzarra, Nuno Lopes e Jéssica Athayde são alguns dos nomes.
No final somos brindados com o Filipe Melo a tocar piano, como que a embalar-nos para uma boa noite de sono.
É sempre bastante engraçado. E por vezes, em dias menos bons, é o momento alto do meu dia. Aconselho mesmo a darem uma vista de olhos!
Todos ou quase todos nós, decerto já passou por aquela experiência de estar demasiadamente preocupado com algum problema alheio. Problemas acerca dos quais não temos controlo. Problemas do/a nossa cara-metade, dos nossos amigos ou familiares.
Às vezes um amigo ou uma amiga desabafa connosco acerca de algum dos seus problemas e queremos por tudo ajudar e, claro, isso é legítimo. Mas às vezes a preocupação é tanta que chegamos ao ponto de quase viver os problemas do outro.
Sentir empatia pelo outro é natural mas nem sempre é algo positivo, quando tida em excesso, podendo levar-nos a sentirmo-nos limitados ou reduzidos, sem que muitas vezes a gente dê por isso.
Uma das dicas que encontrei e achei até bastante interessante para combater a preocupação/empatia excessiva foi:
Hoje o post vai ser dedicado à saúde mental.
Do meu ponto de vista existe, talvez, algum estigma em torno da toma de medicamentos como uma forma de reduzir os sintomas das doenças mentais.
Ora bem, tomar ou não medicamentos?
Quando era uns anos mais nova, ouvia muitas pessoas dizer que era uma pena que os tomasse ou que devia tentar deixá-los, por "fazerem mal".
Eu própria, nunca gostei muito deles!
Mas, hoje em dia, tenho para mim, que se de facto se sente uma melhoria ou bem estar com a toma de antidepressivos ou ansiolíticos, ou seja o que for, não existe um motivo para o qual se deve deixá-los de parte. Isto, obviamente, após tentar outro tipo de tratamento que não os envolva.
Facto, é que há para quem baste o acompanhamento psicológico e há quem precise de outro tipo de ajuda para além do acompanhamento. E não há mal nenhum nisso!
Interessa sentirem-se bem e o mais confortáveis possível!
Be happy! :)
Sou uma uma fã acérrima de aplicações dedicadas à saúde mental e esta é uma delas. A Stay Alive.
Tem apenas um contra! Ser apenas em inglês e não ter qualquer tipo de tradução para outras línguas.
Começamos por este menu de ferramentas de auto-ajuda.
Uma das ferramentas do menu, o Safety Plan, implica que se escreva a resposta aos pontos apresentados. Acredito, a meu ver, que sirva para que quando estejamos numa situação de crise o possamos rever de forma a que possamos seguir os nossos próprios passos.
Uma das ferramentas mais utéis! Os exercícios de respiração !
Possui ainda outras ferramentas como a Life Box, onde podemos armazenar imagens inspiradoras, temos os contactos de SOS e o Wellness Plan, onde podemos enumerar o que incentiva o nosso bem-estar, o que nos inspira e o que podemos ainda tentar para que possamos melhorar e tenhamos uma melhor qualidade de vida.
Se alguém vier a dar uma espreitadela que deixe nos comentários o que achou!
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