Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Hoje o post vai ser dedicado à saúde mental.
Do meu ponto de vista existe, talvez, algum estigma em torno da toma de medicamentos como uma forma de reduzir os sintomas das doenças mentais.
Ora bem, tomar ou não medicamentos?
Quando era uns anos mais nova, ouvia muitas pessoas dizer que era uma pena que os tomasse ou que devia tentar deixá-los, por "fazerem mal".
Eu própria, nunca gostei muito deles!
Mas, hoje em dia, tenho para mim, que se de facto se sente uma melhoria ou bem estar com a toma de antidepressivos ou ansiolíticos, ou seja o que for, não existe um motivo para o qual se deve deixá-los de parte. Isto, obviamente, após tentar outro tipo de tratamento que não os envolva.
Facto, é que há para quem baste o acompanhamento psicológico e há quem precise de outro tipo de ajuda para além do acompanhamento. E não há mal nenhum nisso!
Interessa sentirem-se bem e o mais confortáveis possível!
Be happy! :)
Gosto de estar sozinha. Afundada na minha música, ainda me sabe melhor. Talvez também por falta de paciência para rotinas já tão bem oleadas e para os outros.
Não é por mal.
Vou tendo os meus dias bons e menos bons. Mas sinto-me bem assim, sozinha. Sempre tive - e ainda tenho - dificuldade em lidar com a minha mente quando me isolo. Devido a pensamentos intrusivos, intensos, de culpa, de vergonha, de autocomiseração.
É também verdade que já tive mais paciência. E agora não tenho tanta.
Em contrapartida, toda a terapia (alguma lírica) tem-me vindo a ensinar que o que eu penso e o que quero também é válido e importante. Não são só os outros que importam (por vezes até podem ser bem egoístas).
Atenção, somos todos egoístas até certo ponto, mas há que saber regular a torneira.
Para racionar o pouco plafond de paciência que muitas vezes temos, vale ouro aprender a apreciar a nossa própria companhia.
Até por uma questão de amor-próprio.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.