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Hoje soube-me incrivelmente bem ouvir esta música, enquanto andava pelo passeio, desafogada do trânsito que se apresentava à hora de ponta. Com o volume no ponto de impermeabilidade a qualquer ruído. Sem qualquer pressa para chegar.
Parece que há um sentido de liberdade, no meio de toda a confusão. Estava ali, livre, a apreciar o que restava da luz do sol. Cobria apenas os telhados das casas. O restante apresentava-se já na sombra do fim de tarde/início de noite.
Talvez pelo batimento da canção me remeter para o bater de um coração, talvez pela voz de tom desorientado, nem tanto por qualquer sentimento de pertença à letra, soube-me bem estar viva, precisamente ali, a sentir o vento a soprar-me contra o cabelo.
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